Resenha: A Viagem do Descobrimento: a expedição de Cabral e o achamento do Brasil.





Sinopse: Embarque nas naus e caravelas da vasta frota comandada por Pedro Álvares Cabral. Circule por entre marujos lusitanos, pilotos árabes, astrólogos judeus e nobres ibéricos. Viaje com eles por mares tempestuosos, em meio a perigos desconhecidos ou calmarias enervantes. Saiba quais forças políticas moviam a esquadra que chegou ao Brasil, mergulhando no mundo da Escola de Sagres e do misterioso infante D. Henrique, um herdeiro dos Cavaleiros Templários. A viagem do descobrimento, primeiro volume da coleção Brasilis, revisita os momentos inaugurais da história do nosso país descrevendo-os como a grande aventura que de fato foram. A partir de cartas, documentos e crônicas da época, assim como estudos de historiadores consagrados, o jornalista e escritor Eduardo Bueno narra com riqueza de detalhes a trajetória de homens que venceram seus limites em busca de um novo mundo.

Resenha:



Vivendo o começo da História de Portugal, Brasil e como foi a expedição de Cabral durante o ano de 1500. Viajando na verdadeira história contada por um livro de Eduardo Bueno, você leitor, vai conhecer como foi os dias vividos por Cabral e seus companheiros de equipe. As respostas que o leitor encontrará neste livro será emocionante, para você que gosta de leitura, ama saber as histórias do Brasil e quer saber mais como foi essa verdadeira descoberta nas caravelas de Cabral dentro do Mar a fora. Irá amar o que à dentro dessas páginas, questões que foram descobertas por especialista. 



Foi nomeado para chefiar uma expedição à Índia em 1500, seguindo a rota recém-inaugurada por Vasco da Gama, contornando a África. O objetivo deste empreendimento era retornar com especiarias valiosas e estabelecer relações comerciais na Índia — contornando o monopólio sobre o comércio de especiarias, então nas mãos de comerciantes árabes, turcos e italianos. Aí sua frota, de 13 navios, afastou-se bastante da costa africana, talvez intencionalmente, desembarcando no que ele inicialmente achou tratar-se de uma grande ilha à qual deu o nome de Vera Cruz (Verdadeira Cruz) e a que Pêro Vaz de Caminha faz referência. Explorou o litoral e percebeu que a grande massa de terra era provavelmente um continente, despachando em seguida um navio para notificar o rei Manuel I da descoberta das terras. Como o novo território se encontrava dentro do hemisfério português de acordo com o Tratado de Tordesilhas, reivindicou-o para a Coroa Portuguesa. Havia desembarcado na América do Sul, e as terras que havia reivindicado para o Reino de Portugal mais tarde constituiria o Brasil. A frota reabasteceu-se e continuou rumo ao leste, com a finalidade de retomar a viagem rumo à Índia.


Nessa mesma expedição uma tempestade no Atlântico Sul provocou a perda de sete navios; as seis embarcações restantes encontraram-se eventualmente no Canal de Moçambique antes de prosseguirem para Calecute, na Índia. Cabral inicialmente obteve sucesso na negociação dos direitos de comercialização das especiarias, mas os comerciantes árabes consideraram o negócio português como uma ameaça ao monopólio deles e provocaram um ataque de muçulmanos e hindus ao entreposto português. Os portugueses sofreram várias baixas e suas instalações foram destruídas. Cabral vingou-se do ataque saqueando e queimando a frota árabe e, em seguida, bombardeou a cidade em represália à incapacidade de seu governante em explicar o ocorrido. 

De Calecute a expedição rumou para Cochim, outra cidade-estado indiana, onde Cabral fez amizade com seu governante e carregou seus navios com especiarias cobiçadas antes de retornar para a Europa. Apesar da perda de vidas humanas e de navios, a viagem de Cabral foi considerada um sucesso após o seu regresso a Portugal. Os lucros extraordinários resultantes da venda das especiarias reforçaram as finanças da Coroa Portuguesa e ajudaram a lançar as bases de um Império Português, que se estenderia das Américas ao Extremo Oriente.







A Viagem do Descobrimento: a expedição de Cabral e o achamento do Brasil.
Editora: Estação Brasil
Autor: Eduardo Bueno
Número de Páginas: 126.


Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem